O universo sempre despertou a curiosidade humana e isso é inegável. Do contrário, por que tantas expedições, missões e estudos de astronomia? E, entre descobertas astronômicas intrigantes e teorias que desafiam nossa compreensão, está a lista de 5 planetas que não existiram de verdade. Alguns foram apenas mitos. Outros até perderam seu status de planeta no Sistema Solar.

1. Plutão: o planeta-anão

Se você é um pouco mais velho, desde a escola, aprendeu que o Sistema Solar possui 9 planetas, certo? Além disso, eles fazem seus movimentos ao redor do Sol.

Em 1930, Clyde Tombaugh descobriu Plutão, que por mais de 76 anos foi considerado o nono planeta do Sistema Solar. Aquele pequenininho, lá no finalzinho do desenho, lembra?

No entanto, em 2006, a União Astronômica Internacional o reclassificou como um planeta-anão.

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2. Planeta X: existe ou não?

Ao longo dos anos, cientistas especulam sobre a existência do Planeta X, um nono planeta no Sistema Solar. Mas, por enquanto, é um dos planetas que não existiram por falta de confirmação.

Conforme os estudiosos, o planeta levaria até 15 mil anos para completar uma órbita ao redor do Sol. Isso o tornaria extremamente difícil de detectar.

Em 2014, um astrônomo observou oscilações na órbita de Sedna, um objeto transnetuniano a 13 bilhões de quilômetros de distância da Terra. Essas oscilações podem ter origem de um objeto massivo ainda mais distante, que seria o planeta X.

Porém, até o momento, não há nenhuma confirmação científica de sua existência.

3. Nibiru: um dos planetas que não existiram

O conceito de outro planeta no Sistema Solar, o Nibiru, é uma teoria conspiratória da década de 1970. O escritor holístico Zecharia Sitchin foi o primeiro a propor sua existência no livro “O Décimo Segundo Planeta”.

Sitchin acreditava que Nibiru era o lar de uma civilização extraterrestre que visitou a Terra no passado. Com isso, influenciou o desenvolvimento das antigas civilizações humanas.

A teoria, entretanto, foi rapidamente rejeitada pela comunidade científica. Os astrônomos não encontraram nenhuma evidência da existência de Nibiru, e a hipótese de que o planeta orbita o Sol a cada 3.600 anos é inconsistente com as leis da física.

Porém, em 2012, a teoria de Nibiru ganhou força novamente, quando alguns grupos afirmaram que o planeta entraria em colisão com a Terra. No entanto, a profecia não se concretizou, e Nibiru continuou a ser considerado uma teoria conspiratória.

Por fim, em 2017, a NASA emitiu um comunicado oficial desmentindo a existência de Nibiru. A agência espacial afirmou que, se o planeta existisse e estivesse se aproximando da Terra, os astrônomos já teriam detectado sua presença.

4. Vulcano: outro dos planetas que não existiram

No século XIX, o matemático e astrônomo francês Urbain Le Verrier previu a existência de um planeta entre Mercúrio e o Sol, Vulcano. A previsão baseou-se na teoria da gravitação universal de Isaac Newton, então aplicada ao movimento orbital de Urano e Mercúrio.

Le Verrier acreditava que a órbita de Mercúrio não era perfeitamente circular, como se pensava na época. Assim, observou que o planeta parecia se desviar ligeiramente da sua trajetória esperada. Então, concluiu que isso viria da gravidade de um planeta.

A comunidade científica recebeu bem a hipótese de Le Verrier e muitos astrônomos até começaram a procurar por Vulcano. No entanto, apesar de várias tentativas, o planeta nunca foi encontrado.

5. Phaeton: o planeta hipotético

A princípio, a lei de Titius-Bode, que descreve as distâncias entre os planetas do Sistema Solar, sugere a existência de um planeta entre Marte e Júpiter. Seria Phaeton, cujo nome é uma homenagem ao filho do deus do Sol na mitologia grega.

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Sua existência, teoricamente, explicaria a lacuna entre os dois planetas. No entanto, há estudiosos que vão além! Só para exemplificar, há teorias da destruição de Phaeton por forças da natureza.

Ou, mais ainda, uma guerra nuclear alienígena. No entanto, nenhuma dessas teorias teve apoio ou comprovação científica. Portanto, a conclusão provável é que Phaeton é um dos planetas que nunca existiram.